O Evangelho de Paulo:
Motivações para um renovado impulso missionário

 

1. Status Quæstionis

Falar de Paulo é falar do caráter, do ímpeto, da paixão, da mística e do ardor que o Apóstolo dos Gentios nutria pelo Evangelho. De facto, Paulo não se pregava a si próprio e tampouco se preconizava, mas antes, anunciava Jesus, Crucificado e Ressuscitado. Era um apaixonado pela Boa Nova do Reino. Respirava o Evangelho. Aquele que se apresentava como o último dos apóstolos, a escória do mundo, não hesitava, contudo, em propor-se como exemplo a ser seguido, não por mérito próprio, mas para o seguimento transparente, coerente e radical de Jesus Crucificado. Por isto mesmo, ensaiar e atualizar Paulo nas nossas realidades eclesiais atuais é deixar-nos envolver pela sagacidade de como o Apóstolo estimulava a rede eclesial do seu tempo, fomentando e capacitando os companheiros de trabalho no anúncio do Evangelho. Paulo amava as comunidades e, não obstante, ia ao encontro do povo, nas metrópoles, nas cidades portuárias, situadas no Mar Mediterrâneo, Egeu e Adriático, como Éfeso e Corinto. Andava pelas colónias romanas, como Filipos, por onde passavam relevantes tributos e espólios que vinham dos povos subjugados em direção a Roma. Segundo Di Bernardino, as comunidades locais «tornavam-se um centro de irradiação do cristianismo a nível local, quer para os habitantes das cidades, quer nos campos vizinhos. A comunidade enquanto tal era missionária e sentia-se na obrigação de expandir o anúncio do Evangelho». (2016, p. 142-143).

Desta forma, as cidades por onde calcorreava Paulo, eram essencialmente zonas ou rotas comerciais com grande fluxo de pessoas e de intensa movimentação nos portos (Em Ap 18, 11-13 podemos encontrar um panorama e um retrato do tipo de comércio que se realizava nas cidades do Império Romano). A estas cidades, afluíam pessoas de várias regiões, com os seus costumes e crenças, estabelecendo uma proeminente diversidade cultural. O sistema económico que mobilizava essas cidades sustentava-se através de um triplo movimento: a produção esclavagista, o comércio livre e o crescente uso da moeda como componente de troca. A subsistência deste modelo económico dependia da classe comercial que, sendo aristocrata ou não, beneficiava do poder e enriquecimento, impulsionada pela propaganda da pax romana. Acontece que, se por um lado, a produção esclavagista respondia pelos produtos para o livre comércio, por outro, provocava um elevado número de desvalidos, de indigentes e mendigos. Ora, uma imagem que podemos desenhar deste contexto é a de um povo sedento de melhores condições de vida, sede esta que é manifestada através de revoltas e conflitos que serão sempre reprimidos com extrema violência, torturas, humilhações e crucifixões. É com este cenário social que Paulo entrará em confronto.

 

2. A inutilidade e a pobreza de Paulo

Nascido em Tarso da Cilícia (Cf. At 22,3), Paulo movia-se com grande desenvoltura por este cenário comercial greco-romano. Era um homem sofisticado, mestre da escrita e conhecedor do grego koiné. Uma das marcas transversais na vida de Paulo é a sua conversão, o processo de transformação com o que o Apóstolo é confrontado. Contudo, uma das maiores metamorfoses que sofreu não foi somente a de judeu zeloso para cristão fervoroso, mas também a do seu estrato social. De homem respeitado, da tribo de Benjamim, educado na escola de Gamaliel, cheio de zelo pela Lei e possível cidadão romano e membro do Sinédrio (Fl 3,5-8; At 16,37; 22,1-3; 26,10), Paulo assumiu a condição de pobre, perseguido, humilhado, desprotegido, sem casa, membro de uma “seita” que vivia à margem da sociedade. Para garantir o seu sustento, sujeitou-se ao trabalho manual (1Cor 4,12; At 20,34), destinado aos escravos e considerado vergonhoso para a mentalidade greco-romana. Devemos compreender Paulo como um σκενοποίος, ou seja, um fabricante de tendas. No mundo judaico, não era vergonha ter um trabalho artesanal: dizia-se que todo o estudo da lei que não fosse acompanhado por uma profissão acabava por conduzir ao pecado. Portanto, era habitual que um rabino ou um mestre da Escritura fossem, ao mesmo tempo, artesãos. Já no mundo romano, havia um certo desprezo por aqueles que desenvolviam ofícios manuais.

A mudança social a que Paulo é subordinado influenciará consideravelmente a sua estratégia pastoral. Em At 17,16-34, após o insucesso no Areópago de Atenas e o desprezo dos seus concidadãos nas sinagogas, Paulo, em Corinto, faz a experiência da recetividade e da hospitalidade dada pelos sofredores do seu tempo, pelos descartáveis e menosprezados da humanidade (Frustrado com Atenas, Paulo se dirige à cidade de Corinto, onde é acolhido pelo casal Priscila e Áquila, exercendo a mesma profissão que eles (At 18,1-3). Em Atenas, Paulo queria ser filósofo, em Corinto, será o σκενοποίος). Torna-se, desta forma, pobre entre os pobres, passa a conhecer Jesus crucificado na carne dos mais débeis e vulneráveis da sociedade. É precisamente aqui que encontramos o segredo da estratégia pastoral paulina: os pobres compreendem a linguagem da cruz, sem a necessidade de grandes filosofias. Aliás, a sabedoria da linguagem e a cruz são incompatíveis: «Na verdade, Cristo não me enviou a batizar, mas a pregar o Evangelho, e sem recorrer à sabedoria da linguagem, para não esvaziar da sua eficácia a cruz de Cristo» (1Cor 1,17). Paulo reconhece que os pobres e excluídos possuem necessidades diferentes das apresentadas por aqueles que se consideram seguros de si mesmos: «Enquanto os judeus pedem sinais e os gregos andam em busca da sabedoria, nós pregamos um Messias crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios» (1Cor 1,22-23). Ora, efetivamente, Paulo passa a construir uma verdadeira Igreja pobre para os pobres: «Até este momento, sofremos fome, sede e nudez, somos esbofeteados, andamos errantes, e cansamo-nos a trabalhar com as nossas próprias mãos. Amaldiçoados, abençoamos; perseguidos, aguentamos; caluniados, consolamos! Tornámo-nos, até ao presente, como o lixo do mundo e a escória do universo» (1Cor 4,11-13). Segundo os Bispos Argentinos, «muito mais do que uma realidade sociológica, económica ou ideológica, o pobre é uma realidade teológica, profundamente enraizada na fidelidade ao Evangelho de Cristo e na tradição viva da catolicidade da Igreja» (Conferência Episcopal Argentina, 1990, p. 32)

 

3. A Mística da Gratuidade

Paulo era um místico, um amante visceral do Evangelho! Era capaz de ir até aos cantos mais recônditos do mundo, sofrer afrontas, injustiças e perversidades, para que o Evangelho se fizesse carne na vida das comunidades cristãs. Poderíamos caracterizar a mística de Paulo seguindo a compreensão de um célebre monge alemão: «A mística está em não poder definir, conduzir e pensar a própria vida, profunda e espontaneamente, sem uma ligação íntima com Deus, sem estar numa ligação primordial com Ele, exposto diante d’Ele, em privado e em público, de maneira percetível aquém e além de qualquer outra sensação» (Salmann, 2017, p. 87). Paulo era um abandonado nas mãos do seu Senhor. Confiava na abissal providência de Deus ao ponto de dizer: «Sei passar por privações, sei viver na abundância. Em toda e qualquer situação, estou preparado para me saciar e passar fome, para viver na abundância e sofrer carências. De tudo sou capaz naquele que me dá força» (Fl 4,12-13).

Encontramos aqui um princípio meritório para um ensaio nas nossas comunidades e que a cada dia que passa parece estar em extinção: a mística da gratuidade. O anúncio do evangelho é substancialmente gratuito. Tomemos como exemplo Fl 2,1-17: A estimada comunidade de Filipos passava por uma tensão interna, onde as divisões ameaçavam a paz social. Este era um problema comum nas primeiras comunidades cristãs. Filipos era uma prestigiada colónia romana, na qual uma considerável parte dos habitantes era de cidadania romana, funcionários aposentados, militares, ou ainda latifundiários. Diríamos que, por influência da mentalidade romana da época, fazia parte da “ementa diária” de Filipos a competição pela prestigiada casta social, gerando grandes divisões na comunidade. Ora, é a partir deste ambiente que Paulo desenvolverá o magnífico hino do esvaziamento de Deus (Fl 2,6-11). Paulo situa a comunidade de Filipos e a nossa em congruência com o Servo Sofredor e com um dos gestos mais significativos da vida de Jesus: o lava-pés (Jo 13,1-15). Ora, tornarmo-nos servos ou, seguindo uma tradução mais literal, escravos (δουλος), é a atitude mais autêntica que podemos ter no seguimento de Jesus. O Servo Sofredor, o lava-pés e o Hino Cristológico deveriam ser o guião de cabeceira para um renovado impulso missionário.

 

4. A Pastoral da Casa (οἶκος)

Nas suas Cartas, Paulo usa frequentemente a linguagem da οἶκος quando se dirige às comunidades: «À Igreja que se reúne em sua casa» (Rm 16,3-5; 1Cor 16,19; Fm 2; Cl 4,15; At 2,46). Ora, a Igreja nasceu em casa! Basta observarmos as atitudes do próprio Jesus: É nas casas que Jesus entra, come, opera milagres… É numa casa que celebra a última ceia (Mt 26,17-18; Mc 14,12-16; Lc 22,7-12). É também às casas que os discípulos são enviados (Mt 10,12-13; Mc 6,10). Desta forma, Paulo passou das sinagogas às casas para espalhar a Boa Nova do Reino.

A casa dá um contorno próprio à comunidade. A hospitalidade, a guarida e a afabilidade da casa permitem que as pessoas se sintam à vontade. Em casa conhecem-se as pessoas tal como são, como vivem, o que fazem e o que comem, ao contrário do templo, onde se conhece apenas a aparência da pessoa. Em casa as relações não passam necessariamente pelo poder, mas pela fraternidade, pela harmonia, pela benevolência, pelos laços de família. É comum vermos Paulo, nas suas Cartas, tratar as pessoas por irmãos, irmãs, filhos e pais. É também comum vê-lo pedir que todos se tratem como irmãos e irmãs. Entre os primeiros cristãos, a casa, o lar e a Igreja misturavam-se. Na Igreja doméstica, não são nem os apóstolos nem Paulo que determinam as relações, mas a família. A autoridade, em última instância, é do homem, do pai da casa. No entanto, no dia-a-dia, é a mulher, a mãe, que assume o comando. Em muitos casos, ambos, o casal, são também os fundadores da igreja.

Nos dias de hoje é urgente resgatar a pastoral da casa, a Igreja da casa. Caso contrário, perderemos o sentido comunitário da Igreja e seremos apenas templo... No templo, o celebrativo torna-se rito, o poder concentra-se e as relações entre os participantes não existem. Assim, em Paulo encontramos um substrato para a construção de uma verdadeira Teologia da Relação, onde todos integram e contribuem para a edificação do corpo místico de Cristo. Segundo Benjamín Bravo, S. Paulo «completa as noções de εκκλεσια falando de “εκκλεσια de Deus”: ou seja, o local onde Deus reúne o seu povo em assembleia. Pode fazer-se Igreja graças a uma casa. Esta invenção paulina é atualmente considerada uma das mais importantes no que se refere à questão da pastoral urbana» (2016, p. 176).

 

5. A Rede Laical de Paulo

Paulo não era um herói solitário, nem uma pessoa autossuficiente. Considera-se que Paulo operou no interior de uma rede eclesial. Todo o seu apostolado configurou-se sempre no plural, num duplo movimento de experiência e de processo. Paulo não cria um vazio para aí pensar a Igreja, como se fosse uma coisa abstrata, mas avança experimentalmente, faz uma teologia aplicada às diversas circunstâncias, situações e contingências. Nesse sentido, o processo constitui um fator importante e decisivo na sua missionação.

Deste modo, as lideranças laicas tiveram um papel decisivo na formação da Igreja primitiva. Eis mais uma grande estratégia na pastoral paulina: o Apóstolo quis incluir os leigos e leigas na sua missionação. A estes, Paulo atribuía responsabilidades, incentivava-os na missão, valorizava as potencialidades de cada um, capacitando-os para a liderança eclesial. Nas suas Cartas, fazia sempre questão de saudá-los, chamando-os, inclusive pelos nomes (Rm 16,1-16). Destacamos, por exemplo, o lugar de Barnabé (1Cor 9,6), Timóteo (1Ts 1,1), Silas (1Ts 2,6), os casais Priscila e Áquila (1Cor 16, 19), Andrónico e Júnia (Rm 16, 7), a diaconisa Febe (Rm 16,1), entre outros tantos. Eles são verdadeiros apóstolos, precederam Paulo na fé e foram até mesmo seus companheiros de prisão.

Ora, qual o papel determinante que os leigos têm hoje na Igreja? Não podemos esquecer que a Igreja na América Latina, em alguns países de África da PALOP e na Ásia, por exemplo, muito tem crescido com o contributo destes verdadeiros arautos do Evangelho. Mas ousaria dizer que, mesmo assim, eles constituem para as nossas comunidades eclesiais um potencial a ser descoberto e explorado. É necessário um maior impulso e incentivo na formação de leigos e leigas. Considero também a importância de permitir que o seu raio de ação e participação nas decisões se multiplique, valorizando os vários carismas e ministérios, principalmente uma retificação no papel da mulher no âmbito eclesial. Sobre o espaço às mulheres na vida da Igreja, desafia-nos o Papa Francisco: «É desejável uma presença feminina mais difundida e incisiva nas comunidades, de modo que possamos ver muitas mulheres comprometidas nas responsabilidades pastorais, no acompanhamento de pessoas, famílias e grupos, assim como na reflexão teológica» (Discurso aos participantes na Plenária do Pontifício Conselho para a Cultura, 7 de Fevereiro de 2015).

 

6. Um projeto alternativo para o renovado impulso missionário

Um ponto estratégico na missionação de Paulo é o urgir de um projeto alternativo que a comunidade cristã deve construir. Enquanto que o modelo do Império exclui, marginaliza, escraviza, divide a sociedade em classes, dá prioridade ao lucro e à luta pelo poder, a comunidade cristã, contrariamente, supera e inclui, integra e partilha, promove a igualdade social, a fraternidade e a solidariedade.

Para Paulo, o projeto alternativo do Evangelho de Jesus crucificado passa pela manifestação destas novas relações sociais. Em 1Cor 6,1-8, Paulo chega a exigir uma rutura com a sociedade opressora e corrompida. Vemos por exemplo a condenação que Paulo dirige à comunidade de Corinto, que vivia em rivalidades e contendas, cujos membros denunciavam os seus próprios irmãos nos tribunais iníquos da cidade: «Quando, pois, tendes questões menores, porque escolheis como juízes aqueles que a Igreja menospreza? Digo isto para vossa vergonha. Não haverá, entre vós, ninguém suficientemente sábio para poder julgar entre irmãos?» (1Cor 6,4-5). Ora, como é que um tribunal corrupto pode julgar a causa dos santos? Paulo sugere um projeto alternativo que rasga estas estruturas fustigadoras e triunfa com a solidariedade cristã.

Outro ensaio que Paulo faz sobre os cristãos é inspirado na Ceia do Senhor. Enquanto nos banquetes os ídolos e as pessoas influentes ocupavam os primeiros lugares e comiam das melhores comidas, na Ceia do Senhor há uma ordem diferente: todos os membros da comunidade participam sem segregação ou favoritismo. Todos! Obviamente que isto não era uma missão simples. Imaginemos, por exemplo, um senhor de escravos sentado à mesa a comer com o seu escravo, como acontece em 1Cor 11,21: «pois cada um se apressa a tomar a sua própria ceia; e enquanto um passa fome, outro fica embriagado”. Aqui Paulo critica severamente esta atitude, uma vez que a Ceia do Senhor é a ocasião na qual a comunidade vive a plenitude da fraternidade, da partilha e da fé. A Ceia do Senhor é a rutura radical com a idolatria (1Cor 10,14-22) e a expressão máxima do projeto de solidariedade e do amor anunciado por Jesus Cristo (1Cor 11, 23-27).

Seguindo o exemplo destas primeiras comunidades, é fundamental que as nossas ações pastorais tenham claro o projeto que procuram construir. As novas relações sociais, manifestas essencialmente na Ceia do Senhor, têm de ter o mesmo impacto transformador de outrora. É indubitável que, após dois milénios, Paulo continua a ser para nós um verdadeiro “Evangelizador com espírito” que nos impele a um renovado impulso missionário. Paulo foi misteriosamente fecundo! Oxalá que a fecundidade de Paulo seja um estímulo para que as nossas comunidades eclesiais possam viver um renovado Pentecostes, pois «para manter vivo o ardor missionário, é necessária uma decidida confiança no Espírito Santo, porque Ele “vem em auxílio da nossa fraqueza” (Rm 8, 26)» (EG, 279).

 

7. Em tom de Conclusão…

Nesta minha exposição procurei apresentar alguns aspetos relevantes da missionação paulina, que podem contribuir para uma renovada evangelização eclesial nos tempos modernos. Apesar das dificuldades e obstáculos que encontramos no processo de reestruturação das nossas comunidades, a atividade missionária continua «a ser hoje a página mais gloriosa da Igreja, como o foi, quase sempre, ao longo dos séculos, só comparável à vivência da santidade» (Policarpo, 2008, nº 1).

É urgente redescobrirmos a pastoral da mística. Paulo, com a sua sagacidade, leva-nos a reavivar a chama da fé em Jesus Cristo, que é a solução da humanidade tanto para o Povo de Israel, como para os homens de todos os tempos. «Ai de mim, se eu não evangelizar!» (1Cor 9, 16) É o imperativo que brada nos quatro cantos da orbe eclesial, na premência de possibilitar a todos os homens o encontro transformador com Jesus Crucificado e Ressuscitado.

Em Paulo descobrimos os grandes traços da missão evangelizadora: a fé inabalável em Jesus Cristo, percebendo a identificação da Igreja com o seu Mestre; o anúncio da esperança na plenitude da vida; o encarar, com realismo, as certezas e incertezas do mundo no seu tempo; o dar a vida pelo Evangelho. Podemos também realçar as palavras-chave do abismo teológico do Apóstolo: a pobreza, a fé, os excluídos, a sabedoria, a relação, a integração, a casa, a superação, os leigos, a diversidade, a Ceia do Senhor, o Espírito Santo.

Oxalá sejam estas as linhas orientadoras para um renovado Pentecostes. Que também nós, como o Apóstolo dos Gentios, sejamos capazes de anunciar com firmeza e coragem a Boa Nova do Reino. Que no fim, as nossas palavras sejam: «Combati o bom combate, terminei a corrida, permaneci fiel. A partir de agora, já me aguarda a merecida coroa, que me entregará, naquele dia, o Senhor, justo juiz, e não somente a mim, mas a todos os que anseiam pela sua vinda» (2Tm 4, 7-8).

 

8. Referência Bibliográficas

CONFERÊNCIA EPISCOPAL ARGENTINA, Líneas Pastorales para la Nueva Evangelización, CEA-Oficina del Livro, Buenos Aires, 1990.

JÚNIOR, Francisco de Aquino, Uma Igreja pobre e para os pobres – Abordagem teológico-pastoral, in Kairos – Revista Acadêmica da Prainha, Faculdade Católica de Fortaleza, Ano X - 01, Janeiro/Junho de 2013, p. 35-56.

MESTERS, Carlos, Paulo - Um Trabalhador que anuncia o Evangelho, Editora Paulus, São Paulo, 2013.

POLICARPO, José da Cruz, A Missão e as incertezas do Mundo Contemporâneo – Congresso Missionário Nacional, Santuário de Fátima, 3 de Setembro de 2008.

SALMANN, Elmar, A Vitalidade da Bênção, Editorial A.O., Braga, 2017.

SISTACH, Luís Martínez (org.), A Pastoral das Grandes Cidades – Atas do I Congresso Internacional, Editora Paulus, Lisboa, 2016.

 

Alexsander Baccarini Pinto é Mestre em Teologia
pela Universidade Católica Portuguesa – Lisboa